
Que vale esta vida, se, de tanto cuidar,
Não tivermos tempo para parar a olhar?
Sem tempo para ficar à sombra dos ramais
Parados a olhar, tal como os animais.
Sem tempo para ver, quando pelos bosques passar,
Onde na erva os esquilos suas nozes vão guardar.
Sem tempo para ver, com o sol a brilhar,
Rios cheios de estrelas, qual céu à noite a cintilar.
Sem tempo para o rosto da beleza contemplar
E observar os seus pés quando está a dançar.
Sem tempo para esperar até a sua boca poder
O sorriso dos teus olhos finalmente enriquecer.
Que pobre vida esta, se, de tanto cuidar
Não tivermos tempo para parar a olhar.
(W. Davies)
Não tivermos tempo para parar a olhar?
Sem tempo para ficar à sombra dos ramais
Parados a olhar, tal como os animais.
Sem tempo para ver, quando pelos bosques passar,
Onde na erva os esquilos suas nozes vão guardar.
Sem tempo para ver, com o sol a brilhar,
Rios cheios de estrelas, qual céu à noite a cintilar.
Sem tempo para o rosto da beleza contemplar
E observar os seus pés quando está a dançar.
Sem tempo para esperar até a sua boca poder
O sorriso dos teus olhos finalmente enriquecer.
Que pobre vida esta, se, de tanto cuidar
Não tivermos tempo para parar a olhar.
(W. Davies)