4 de julho de 2007


No fundo, sinto que a minha vida é sempre governada por uma fé que já não tenho. A fé tem isto em particular: mesmo quando desaparece, continua a agir


in "Souvenirs d'enfance et de Jeunesse"
Renan, Ernest



Será isto possível?
A que é que chamamos de fé? A uma crença, um sentimento, um conjunto valorativo que nos leva a tender para determinadas acções? Ao conjunto de todos os anteriores, ou ainda explicações mais intrincadas?
Qual o objectivo principal de tentarmos crer em algo que nos é superior?
Servirá a fé para nos ensinar as boas maneiras que não possuímos e, quando desaparece, mantém-se o seu objectivo principal? É possível demonstrarmos fé, mediante as nossas acções, e não a sentirmos realmente, na sua complexa transcendência?

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