30 de abril de 2007

Momentos...



Senhor,

Tu sabes quando me sento e quando me levanto;

Tu sabes quando caminho e quando descanso.

Eu nada sei.

Apenas vejo a mão que me protege.

Quando a praia me seduz, és Tu o mar.

Quando o mar me assusta, sou eu a criança.

Quando procuro, és Tu que me encontras.

Quando desisto, sou eu que perco.

Quando espero, és Tu que chegas.

Quando tenho pressa, sou eu que fico.

Quando creio, és Tu o rio.

Quando duvido, sou eu o deserto.

Quando o coração reza, és Tu que cantas.

Quando a boca pede, sou eu que falo.

Maria Victor

26 de abril de 2007

Oração diante do Santíssimo Sacramento



Adoro-Te com amor, Deus escondido,
Que sob estas espécies és presente,
Dou-Te o meu coração inteiramente
Em Tua contemplação desfalecido.

A vista, o tacto, o gosto nada sabem.
Só no que o ouvido sabe se há-de crer.
Creio em tudo o que o Filho de Deus veio dizer.
Nada mais verdadeiro pode ser
Do que a própria Palavra da Verdade.

Na Cruz estava oculta a divindade,
Aqui também o está a humanidade.

E contudo, eu creio e o confesso,
Que ambas aqui estão na realidade,
E o que pedia o bom ladrão, eu peço.

Não vejo as chagas, como Tomé.
Mas confesso-Te, meu Deus e meu Senhor,

Faz-me ter cada vez em Ti mais fé,
Uma esperança maior e mais amor.

Ó memorial da morte do Senhor!
Ó vivo pão que ao homem dás a vida!
Que a minha alma sempre de Ti viva!
Que sempre lhe seja doce o Teu sabor!

Ó doce pelicano! Ó bom Jesus!
Lava-me com o Teu sangue, a mim, imundo,
Com esse sangue do qual uma só gota
Pode salvar do pecado todo o mundo.

Jesus, a Quem contemplo oculto agora,
Dá-me o que eu desejo ansiosamente:
Ver-Te, face a face, na Tua glória
E na glória contemplar-Te eternamente.

Amen.

O que esperas de mim, Senhor?


Senhor,
esta manhã quero abrir o meu coração.
Não para te dizer muitas coisas -
Tu sabes tudo aquilo que eu poderia ou quereria dizer.
Tu sabes mesmo quais são as pequenas ou grandes preocupações que trago comigo.
Quero abrir o meu coração, sim, para te escutar.
Para perceber melhor o sentido das pequenas coisas
que acontecem todos os dias.
Para encontrar norte quando tudo parece tão vago e incerto.
Para acolher as interpelações que colocas à minha vida.
Senhor, quero abrir o meu coração, para poder ser mais fiel ao que Tu esperas de mim.


Borges de Pinho

25 de abril de 2007

25 de Abril - Apelo de Cavaco Silva aos Jovens Portugueses

"(...)aos jovens, neste aniversário do 25 de Abril. Com a liberdade de que dispõem, irão até onde a vossa ambição vos quiser levar. Daqueles que nasceram e cresceram em democracia, só podemos esperar o melhor. Agora, tudo depende de vós e do vosso inconformismo. Em nome de Portugal, não se resignem!"
AníbalCavaco Silva, Presidente da República Portuguesa no Discurso da 33ª Sessão Comemorativa do 25 de Abril

Neste discurso, o Presidente da República apela ao inconformismo dos Jovens para que o país avance. Também a Igreja de Jesus Ressuscitado precisa do inconformismo dos jovens para poder avançar e espalhar a Sua Mensagem de Amor, Paz e Bem.

É preciso haver um "25 de Abril" no nosso coração, uma libertação...

"Não tenhais medo, jovens sentinelas deste alvorecer do novo milénio, de assumir as vossas responsabilidades missionárias (...)" Papa João Paulo II

"Façamo-nos ao largo"

PAZ E BEM

25 de Abril de 1974 - Liberdade? Qual liberdade?!

Será que vivemos num país livre quando há homens presos por quererem proteger aos seus filhos?
Será que vivemos num país livre quando temos políticos corruptos que "roubam" os pobres para dar aos ricos?
Será que vivemos num país livre quando as mulheres que não deixam nascer os seus filhos, por causa dos seus próprios erros?
Será que vivemos num país livre quando há crianças a morrer de fome?
Será que vivemos num país livre quando há pessoas de violência doméstica e os seus agressores vivem em liberdade?
Será que vivemos num país livre quando não aceitamos as diferenças do nosso irmão?
Será que temos verdadeira liberdade de expressão?
Será que o final da ditadura política é o final da ditadura moral e psicológica?

Portanto eu pergunto: "O que conquistámos com a Revolução dos Cravos? A Liberdade? Qual Liberdade? A Liberdade de poder matar? De poder roubar?"
A Ditadura não acabou, ela está cada vez mais presente em Portugal e no mundo.
É preciso haver um "25 de Abril" no coração do Homem. É preciso partir estas amarras para poder viver num mundo mais fraterno e mais feliz.

Bom Feriado

PAZ E BEM

24 de abril de 2007

Retiro VOC - Como procuras reconhecer Jesus?

- Como procuras reconhecer Jesus?

- Quanto te sentes «dominado(a)» pelo fracasso, pela falta de esperança e pela dificuldade em relacionares os acontecimentos do mundo com a tua fé em Jesus, que atitudes tomas? Que fazes para resolveres a situação, vivendo em paz contigo mesmo(a)?

- Como repartes o «pão» dos teus dons (qualidades) com os outros?

- De que modo te dás «como alimento» aos outros?

- Como acolhes as contrariedades que te sugem na vida? Vives angustiado(a), mal- encarado(a), com falta de humor, culpabilizando os outros, permanecendo simplesmente nos teus pontos de vista?

- Como acolhes e recebes a partilha do «pão dos outros»?

(Vigília de Oração dia 2 de Abril 2007, Retiro VOC - Fátima)

Pense nisto

PAZ E BEM

23 de abril de 2007

Daí-me alguém para amar...


Senhor, quando eu tiver fome, daí-me alguém que necessita de comida;

Qando eu tiver sede, daí-me alguém que precisa de água;

Quando eu tiver frio, daí-me alguém que necessita de calor;

Quando eu tiver um aborrecimento, daí-me alguém que necessita de consolo;

Quando a minha cruz parecer pesada, daí-me compartilhar a cruz do outro;

Quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado.

Quando não tiver tempo, daí-me alguém que precisa um pouco do meu tempo;

Quando eu sofrer humilhação, daí-me ocasião para elogiar alguém;

Quando estiver desanimado, daí-me alguém par lhe dar novo ânimo.

Quando eu sentir necessidade de compreensão dos outros, daí-me alguém que necessita da minha;

Quando eu sentir necessidade que cuidem de mim, daí-me alguém que eu tenha de atender;

Quando pensar em mim mesmo, voltai minha atenção para outra pessoa.

Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje. Dai-lhes através de nossas mãos, o pão de cada dia, e daí-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria.


Madre Tereza de Calcutá

22 de abril de 2007

44ª Semana de Oração pelas Vocações (22 a 29 de Abril 2007)

Todos temos um Chamamento, uma Vocação. E tu? Ja descibriste a tua?



Senhor Jesus Cristo, rosto humano
de Deus e Bom Pastor,
Tu enviaste os teus discípulos até
aos confins da terra e dos tempos
pedindo-lhes que anunciassem
a todos os homens e mulheres
a Boa Nova da Salvação.

Jesus, Palavra do Pai,
recomendaste-nos que permanecêssemos
unidos a Ti,
pois sem Ti nada podemos fazer.
Ensina-nos, Senhor, a ouvir a voz do Pai,
com docilidade de coração.
Ensina-nos a ler com sabedoria os sinais
dos tempos
de modo que as alagrias e as esperanças,
tristezas e angústias dos homens
e mulheres do nosso tempo
sejam também as nossas.

Cristo, fonte de todo o amor,
ilumina com a luz da Tua Ressurreição
todos aqueles que chamaste ao sacerdócio,
à vida consagrada e à missão,
de modo que sejam um sinal vivo
do Evangelho da alegria.
Faz que vivam de tal forma unidos a Ti,
que as suas vidas sejam para o mundo
e para a Igreja
sinal de comunhão e reconciliação.

Jesus Cristo, Filho de Maria, a Mãe
do Belo Amor,
toca o coração de muitos jovens,
para que, na escuta da Tua Palavra,
respondam com um sim generoso
e confiante e sejam protagonistas
numa Igreja que vive, celebra
e testemunha o Evangelho
do Serviço e da Comunhão.

Ámen

(Oração da 44ª Semana de Oração pelas Vocações)

21 de abril de 2007

Amor Erótico Vs Amor Fraterno

Existem várias formas de amar o próximo (amor materno, amor paterno, amor pela pátria, amor a si mesmo, amor erótico, amor a Deus, amor fraterno, amor pela natureza, etc.). Neste post, haverá uma tentativa de explicação sobre estas duas formas de amar: Amor Erótico e Amor Fraterno...

Amor Erótico
Quando se fala em amor, pensa-se logo no amor erótico, na relação homem-mulher, porque esta forma de amor envolve o desejo, a busca de fusão, o desenvolvimento a dois.
O amor erótico pode ser compreendido nos planos biológico, psicológico e filosófico. Biologicamente, consiste na relação sexual e na procriação. Esta energia biológica manifesta-se, psicologicamente, em erotismo. Filosoficamente, exprime-se como busca de unidade, totalidade e comunicação.
E o que é erotismo? É a transformação da energia sexual, biológica, em energia psíquica, ampliando consideravelmente a sexualidade. O homem é ao mesmo tempo corpo e psiquismo. As solicitações do corpo expressam-se também de maneira psíquica, produzindo um progressivo desdobramento da sexualidade, que passa a manifestar-se em vivências que aparentemente nada têm a ver com ela, como, por exemplo, na arte, na ciência, no trabalho, na política e no envolvimento prazeroso com as pessoas e com o mundo.
O amor erótico é muito forte, porque pressupõe o retorno do sentimento vivido: é um dar e receber que se manifesta no prazer da convivência com o outro sexo tanto no plano físico como no psicológico. O amor erótico quer exclusividade, porque os amantes pretendem ser únicos um para o outro, e reciprocidade, pois buscam alimentar um no outro o amor que sentem.



Amor Fraterno
O amor fraterno é o amor entre irmãos. O envolvimento fraterno estende-se à humanidade como um todo. Como em qualquer outra forma de amor, a base do amor fraterno é o amor a si mesmo. A frase bíblica "Ama o teu próximo como a ti mesmo" e a frase socrática "Conhece-te a ti mesmo" atestam secularmente este fundamento. Por reconhecer-se como um ser dotado de valor e dignidade, o homem pode ver no semelhante características similares que o levam a admirá-lo e a amá-lo como a um igual. O amor fraterno possibilita a solidariedade e a compaixão, buscando o desenvolvimento integral do homem, a sua libertação, a sua autonomia. É próprio deste amor não haver dominador nem dominado. A sua principal característica é o compromisso com o outro. E, por solidarizar-se com o outro, vendo nele um irmão, esta forma de amor possui uma conotação política: não permite a segregação e a discriminação por raça, cor, sexo, credo, nacionalidade. É movida pelo desejo de justiça, igualdade de oportunidades e efectivação da dignidade humana: ama a todos sem exclusividade.

20 de abril de 2007

Há tempo para tudo...

Todas as coisas têm o seu tempo,


e tudo o que existe debaixo dos céus tem a sua hora.

Há tempo para nascer e tempo para morrer;

tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou;

tempo para matar e tempo para dar a vida;

tempo para destruir e tempo para edificar;

tempo para chorar e tempo para rir;

tempo para afligir e tempo para dançar;

tempo para espalhar pedras e tempo para as juntar;

tempo para dar abraços e tempo para se afastar deles;

tempo para adquirir e tempo para perder;

tempo para guardar e tempo para atirar fora;

tempo para rasgar e tempo para coser;

tempo para calar e tempo para falar;

tempo para amar e tempo para odiar;

tempo para a guerra e tempo para a paz!



Ecle 3, 1-8

18 de abril de 2007

Paz no Médio Oriente... Paz no Mundo



Muitos tentam a todo custo encontrar a Paz dentro de si, quando na verdade, não teremos Paz em nós quando não há Paz no Mundo, enquanto houver um lamento de dor numa nação, ainda que distante, não há como se dizer que somos totalmente felizes, que este vídeo possa sensibilizar a todos nós, irmãos em Cristo! Paz e Bem nos nossos corações!
Fotos reais capturadas no Oriente Médio e canção é de Alexandre Sankór!

17 de abril de 2007

Uma prece...



Deus, não consintas

que eu seja o carrasco que sangra as ovelhas,

nem uma ovelha nas mãos dos algozes.

Ajuda-me a dizer sempre a verdade

na presença dos fortes,

e jamais dizer mentiras

para ganhar os aplausos dos fracos.



Meu Deus, se me deres a fortuna,

não me tires a felicidade;

Se me deres a força,

não me tires a sensatez;

Se me for dado prosperar,

não permitas que eu perca a modéstia,

conservando apenas o orgulho da dignidade.



Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas,

para não acusar meus adversários

com mais severidade do que a mim mesmo.

Não me deixes ser atingido pela ilusão da glória,

quando bem-sucedido,

e nem pela do desespero,

quando derrotado.

Lembra-me que a experiência de uma queda

poderá proporcionar uma visão diferente do mundo.




Ó Deus! Faze-me sentir

que o perdão demonstra força,

e que a vingança é prova de fraqueza.

Se me tirares a fortuna,

deixa-me a esperança.

Se me faltar a saúde,

conforta-me com a graça da fé.

E quando me ferir

a ingratidão e a incompreensão dos meus

semelhantes,cria em minha alma

a força da desculpa e do perdão.

Finalmente Senhor,

Se eu Te esquecer,

te rogo que nunca Te esqueças de mim.










(prece árabe, traduzida por Seme Draibe)

Retiro VOC - João Paulo II- Peregrino do Amor

16 de abril de 2007

Papa João Paulo II - "O Grande"

Foi aberto o processo de beatificação do Papa João Paulo II, como tal, decidi postar um dos textos de João Paulo II sobre quem é para ele Jesus Cristo. É um texto tocante, leiam com atenção...

Quem é Jesus Cristo?

A vossa pergunta central refere-se a Jesus Cristo. Quereis ouvir-me falar de Jesus e perguntais-me quem é para mim, Jesus Cristo.
Permiti-me que eu vos devolva a mesma pergunta e vos diga: para vós, quem é Jesus Cristo? Desse modo, e sem evadir a questão, darei-vos também minha resposta, dizendo o que é para mim.
O Evangelho inteiro é o diálogo com o homem, as diversas gerações, com as nações, com as diversas tradições..., mas sempre e continuamente um diálogo com o homem, com cada homem, um, único, absolutamente singular.
Ao mesmo tempo, há muitos diálogos no Evangelho. Entre eles, considero especialmente eloquente o diálogo de Cristo com o jovem rico.
Lerei-vos o texto, porque talvez nem todos vós recordais muito bem. É o capítulo 19 do evangelho de Mateus.
"Aproximou-se dele um jovem e disse: 'Mestre, o que devo fazer de bom para alcançar a vida eterna?' Ele disse: 'Por que me perguntas sobre o bom? Uma única coisa é boa: Se quiseres entrar na vida eterna, observa os mandamentos'. Disse-lhe: Quais? Jesus respondeu: 'Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não levantarás falso testemunho; honra teu pai e tua mãe, e ama o próximo como a ti mesmo'. Disse-lhe o jovem: 'tudo isto tenho observado. O que ainda me falta? Jesus respondeu: 'Se quiseres ser perfeito vai, vende tudo o que tens, dá aos pobres e terás um tesouro nos céus, e vem e segue-me'. Ao ouvir isto o jovem afastou-se entristecido porque tinha muitos bens".
Por que Cristo dialoga com este jovem? A resposta está no texto evangélico. E vós perguntais-me por que eu, em todos os lugares onde vou, quero-me encontrar com os jovens.
Respondo: porque "o jovem" significa o homem que, de maneira especial, de maneira decisiva; está em fase de "formação". Isso não quer dizer que o homem não esteja em formação durante toda a sua vida; dizemos que "a educação começa mesmo antes do nascimento" e dura até ao último dia. Entretanto, a juventude, desde o ponto de vista da formação, é um período especialmente importante, rico e decisivo. E se refletirdes sobre o diálogo de Cristo com o jovem rico encontrareis a confirmação do que acabo de dizer.
As perguntas de ser jovem são essenciais. As respostas também o são.

Retiro VOC - Contemplar na Eucaristia a humildade de Deus

PAZ E BEM

O amor de Francisco por Jesus no Sacramento da Eucaristia, pertence aos mistérios mais íntimos da sua vida : "O Sacramento do corpo do Senhor inflamva-o de amor até ao mais íntimo do coração: pasmava de admiração perante uma misericórdia tão amante e um amor tão misericordioso. Comungava com frequência e com uma devoção irradiante que contagiava que o ouvia" (LM 9,2). Aos seus irmãos escrevia: "E por isso a todos vós, irmãos, imploro no Senhor, beijando-vos os pés com quanta caridade eu posso, que presteis toda a reverência e toda a honra que puderdes, ao Santíssimo Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo..." (CO 12). A Eucaristia é o tema mais longamente tratado nos seus escritos. A sua oração era alimentada de contemplação deste mistério da humildade do nosso Deus, que se esconde por detrás de um pedaço de pão e que se faz nosso alimento.
Exortava aos seus irmãos: "... cada dia desce do seio do Pai, sobre o altar, para as mãos do sacerdote. E assim como os santos apóstolos se mostrou em carne verdadeira, assim agora se mostra a nós no pão sacramentado. Os Apóstolos com a sua vida corporal viam apenas a Sua carne; mas, contemplando-O com os olhos do espírito, acreditavam que Ele era Deus. De igual modo, os nossos olhos de carne só vêem ali pão e vinho; mas saiba a nossa fé firmemente acreditar que ali está, vivo e verdadeiro, o Seu Santíssimo Corpo e Sangue." (Ex 1)


Leitura feita diante do Santíssimo Sacramento (foto) na Vigília de Oração
Retiro VOC, Fátima- 1,2,3 de Abril 2007

14 de abril de 2007


O tempo é a única prova segura de tudo. Não só é o crítico mais severo; é o crítico recto e preciso. Ninguém pode julgar do valor disto ou daquilo num momento, porque só o tempo o pode fazer. O tempo dar-lhe-á o valor que merece. (...) Nunca se deixe enganar pelo calendário. O ano só tem os dias que sabe empregar bem. Uma pessoa pode ter num ano o valor de uma semana, enquanto outra tira o valor de um ano inteiro em uma semana.

Alfred Montapert, in A Suprema Filosofia do Homem

12 de abril de 2007

E você? É cometa? Ou é estrela?


“Já pensou na grandeza da amizade?
Diz um grande pensador que quem encontra um amigo, encontra um tesouro valioso.
Um pensador anónimo compara a amizade com as estrelas, e aqueles que não têm amigos compara com os cometas, que vêm e vão, mas não permanecem, nem iluminam como as estrelas.

"Há pessoas estrelas e pessoas cometas. Os cometas passam. Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam.
As estrelas permanecem. O Sol permanece. Passam-se anos, milhões de anos e as estrelas permanecem. Os cometas desaparecem.
Há muita gente como os cometas, que passa pela vida da gente apenas por instantes. Gente que não prende ninguém e a ninguém se prende.
Gente sem amigos. Gente que apenas passa, sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença. Assim são as pessoas que vivem na mesma família e que passam um pelo outro sem serem presença.
O importante é ser como as estrelas. Permanecer. Clarear. Estar presente. Ser luz. Ser calor. Ser vida. Ser amigo é ser estrela.
Podem passar os anos, podem surgir distâncias, mas a marca da amizade fica no coração. Corações que não querem enamorar-se de cometas, que apenas atraem olhares passageiros e passam.
São muitas as pessoas cometas. Passam, recebem as palmas e desaparecem. Ser cometa é ser companheiro apenas por instantes. É explorar os sentimentos humanos.
A solidão de muitas pessoas é consequência de não poderem contar com alguém. É resultado de uma vida de cometa. Ninguém fica. Todos passam uns pelos outros.
Há muita necessidade de criar um mundo de pessoas estrelas. Aquelas com as quais todos os dias podemos contar. Todos os dias ver a sua luz e sentir o seu calor.
Assim são os amigos estrelas na vida da gente. Pode-se contar com eles. Eles são presença. São coragem nos momentos de tensão. São luz nos momentos de escuridão. São segurança nos momentos de desânimo.
Ser estrela neste mundo passageiro, neste mundo cheio de pessoas cometas, é um desafio, mas acima de tudo uma recompensa.
É nascer e ter vivido e não apenas existir.
E você? É cometa? Ou é estrela?"


10 de abril de 2007

Retiro VOC - Hino ao Amor


Ainda que eu fale todas as línguas
dos homens e dos anjos,
se não tiver amor, as minhas palavras
são como bronze que soa
ou como símbalo que tine.

Ainda que eu tenha o dom de falar
em nome de Deus
o conhecimento de todos os mistérios
e de toda a ciência.
Ainda que eu tenha uma fé
capaz de transportar montanhas,
se não tiver amor, eu nada sou.

Se eu repartir todos os meus bens
pelos pobres e entregar o meu corpo ao fogo,
se não tiver amor, isso nada me serve.

O amor é paciente e prestável.
Não é invejoso.
Não se envaidece nem é orgulhoso.
O amor nada faz de inconveniente.
Não procura o seu próprio interesse.
Não se irrita nem guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça.
Mas alegra-se com a verdade.

O amor tudo desculpa,
tudo acredita, tudo espera,
tudo suporta.
As profecias desaparecem,
as línguas acabam-se, a ciência passa.
O amor jamais passará.
Paulo de Tarso

Voltei...




Taizé... uma localidade ecuménica situada em França, na região de Borgonha...Um local distante que permanece dentro dos corações dos que lá vão... e dos que lá voltam.. Porque como os mais experientes, isto é, aqueles que lá voltaram, me disseram, cada experiência em Taizé é única e indescritível... E a partir do momento em que se vai anseia-se por momentos iguais ou ainda mais perfeitos. Espero voltar*

9 de abril de 2007

Retiro VOC - Congregação das Oblatas do Divino Coração


A Congregação das Oblatas do Divino Coração nasce no coração do Alentejo e tem como referência evangélica a concretização das Bem-aventuranças, mostrando desse modo o Rosto de Deus em Jesus Cristo.

José do Patrocínio Dias, Bispo de Beja, a mesma coragem que mostrou na batalha de la Lys, mostrou ao chegar ao Alentejo, uma Diocese sem Bispo há muitos anos.
Em 5 de Fevereiro de 1922, o “Bispo da Caridade”, como vinha a ser conhecido no Alentejo, começa a sua acção pastoral na Diocese. “É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros.” Jo. 15, 17. Sabedoria Evangélica, inteligência perspicaz, coração generoso e alma missionária de grande Bispo.

Foi como água caída sobre terra árida e sequiosa, que um longo estio calcinou e quase esterilizou.
Era necessário que D. José tivesse o coração e a energia de S. Paulo: “É preciso que ELE reine”.
Em 15 de Maio de 1926 desafia um grupo de Jovens a viverem em pequenas comunidades o Evangelho “Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens; vem e segue-Me” Mt 19,21. Foi este o apelo que Jesus lançou e que alguém um dia ousou escutar e responder…e nasce no Alentejo a Congregação das Oblatas do Divino Coração. Imprime-lhe um carácter essencialmente Humano e Evangelizador. “A messe é grande mas os trabalhadores são poucos” Lc.10,2. O pequeno Grão de mostarda lançado à terra começa a crescer. Árvore de seiva missionária, de que Beja tanto precisava.

Por Vielas tortuosas, de pedras muito gastas pelo perpassar das gerações, as Oblatas correm apressadamente até encontrarem a velha aldraba da esburacada porta dum casebre rústico. Mora ali um dos seus pobres, velho e doente. Num saco vão alimentos, remédios, tabaco e rebuçados, e até um pequeno catecismo que ajuda a rezar o Pai Nosso…e o pão-nosso de cada dia…

"S. Francisco de Assis" O Filme


Atenção: Hoje, por volta das 2h da manhã... =S irá ser transmitido na SIC o filme "S. Francisco de Assis". O Filme é excelente e retrata a vida do "mais Santo dos Italianos e o mais Italiano dos Santos". Sei que o filme passa tarde, mas não percam


PAZ E BEM

RESSUSCITOU...

PAZ E BEM

Alegremo-nos... Jesus Resuscitou. Ressuscitou há 2000 anos e continua a Ressuscitar nos corações daqueles que O amam. Hoje é dia de Alegria.
Esta é e deve ser sempre a maior festa Cristã... Se não, pensem comigo... Se a nossa Fé se basea-se num Homem morto, que sentido teria...? A nossa Fé não é vã... baseia-se num Cristo Ressuscitado, que morreu e Ressuscitou, unica e exclusivamente por Amor a nós.
Já diz o nossso povo: "Amor com a Amor se paga"...




Páscoa Feliz

6 de abril de 2007

A PAIXÃO DO SENHOR

Quando chegou a hora,Jesus sentou-Se à mesa com os seus Apóstolos e disse-lhes: «Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa,antes de padecer;pois digo-vos que não tornarei a comê-la,até que se realize plenamente no reino de Deus».
Então, tomando um cálice, deu graças e disse: «Tomai e reparti entre vós,pois digo-vos que não tornarei a beber do fruto da videira,até que venha o reino de Deus».
Depois tomou o pão e, dando graças,partiu-o e deu-lho, dizendo: «Isto é o meu corpo entregue por vós.Fazei isto em memória de Mim».
No fim da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo: «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue, derramado por vós.Entretanto, está comigo à mesa a mão daquele que Me vai entregar. O Filho do homem vai partir, como está determinado. Mas ai daquele por quem Ele vai ser entregue!»
Começaram então a perguntar uns aos outros qual deles iria fazer semelhante coisa. Levantou-se também entre eles uma questão: qual deles se devia considerar o maior? Disse-lhes Jesus: «Os reis da nações exercem domínio sobre elas e os que têm sobre elas autoridade são chamados malfeitores.Vós não deveis proceder desse modo. O maior entre vós seja como o menor e aquele que manda seja como quem serve. Pois quem é o maior: o que está à mesa ou o que serve? Não é o que está à mesa? Ora Eu estou no meio de vós como aquele que serve. Vós estivestes sempre comigo nas minhas provações. E Eu preparo para vós um reino, como meu Pai o preparou para Mim: comereis e bebereis à minha mesa, no meu reino, e sentar-vos-eis em tronos, a julgar as doze tribos de Israel. Simão, Simão, Satanás vos reclamou para vos agitar na joeira como trigo. Mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça. E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos».
Pedro respondeu-Lhe: «Senhor, eu estou pronto a ir contigo, até para a prisão e para a morte».
Disse-lhe Jesus: «Eu te digo, Pedro: não cantará hoje o galo, sem que tu, por três vezes, negues conhecer-Me». Depois acrescentou: «Quando vos enviei sem bolsa nem alforge nem sandálias, faltou-vos alguma coisa?» Eles responderam que não lhes faltara nada.
Disse-lhes Jesus: «Mas agora, quem tiver uma bolsa pegue nela, bem como no alforge; e quem não tiver espada venda a capa e compre uma. Porque Eu vos digo que se deve cumprir em Mim o que está escrito:‘Foi contado entre os malfeitores’. Na verdade, o que Me diz respeito está a chegar ao fim».
Eles disseram: «Senhor, estão aqui duas espadas». Mas Jesus respondeu: «Basta». Então saiu e foi, como de costume, para o Monte das Oliveiras e os discípulos acompanharam-n’O. Quando chegou ao local, disse-lhes: «Orai, para não entrardes em tentação». Depois afastou-Se deles cerca de um tiro de pedra e, pondo-Se de joelhos, começou a orar, dizendo: «Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice. Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua». Então apareceu-Lhe um Anjo, vindo do Céu, para O confortar. Entrando em angústia, orava mais instantemente e o suor tornou-se-Lhe como grossas gotas de sangue, que caíam na terra.Depois de ter orado, levantou-Se e foi ter com os discípulos,que encontrou a dormir, por causa da tristeza.
Disse-lhes Jesus: «Porque estais a dormir?Levantai-vos e orai, para não entrardes em tentação».
Ainda Ele estava a falar,quando apareceu uma multidão de gente. O chamado Judas, um dos Doze, vinha à sua frente e aproximou-se de Jesus, para O beijar. Disse-lhe Jesus: «Judas, é com um beijo que entregas o Filho do homem?»
Ao verem o que ia suceder,os que estavam com Jesus perguntaram-Lhe: «Senhor, vamos feri-los à espada?»
E um deles feriu o servo do sumo sacerdote,cortando-lhe a orelha direita. Mas Jesus interveio, dizendo: «Basta! Deixai-os». E, tocando na orelha do homem, curou-o. Disse então Jesus aos que tinham vindo ao seu encontro, príncipes dos sacerdotes, oficiais do templo e anciãos: «Vós saístes com espadas e varapaus,como se viésseis ao encontro dum salteador. Eu estava todos os dias convosco no templo e não Me deitastes as mãos. Mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.»
Apoderaram-se então de Jesus, levaram-n’O e introduziram-n’O em casa do sumo sacerdote.Pedro seguia-os de longe. Acenderam uma fogueira no meio do pátio, sentaram-se em volta dela e Pedro foi sentar-se no meio deles. Ao vê-lo sentado ao lume, uma criada, fitando os olhos nele, disse: «Este homem também andava com Jesus». Mas Pedro negou: «Não O conheço, mulher». Pouco depois, disse outro, ao vê-lo: «Tu também és um deles». Mas Pedro disse: «Homem, não sou». Passada mais ou menos uma hora, afirmava outro com insistência: «Esse homem, com certeza, também andava com Jesus, pois até é galileu». Pedro respondeu: «Homem, não sei o que dizes». Nesse instante – ainda ele falava – um galo cantou.O Senhor voltou-Se e fitou os olhos em Pedro. Então Pedro lembrou-se da palavra do Senhor,quando lhe disse:‘Antes do galo cantar, Me negarás três vezes’. E, saindo para fora, chorou amargamente.
Entretanto, os homens que guardavam Jesus troçavam d’Ele e maltratavam-n’O. Cobrindo-Lhe o rosto, perguntavam-Lhe: «Adivinha, profeta: Quem te bateu?» E dirigiam-Lhe muitos outros insultos.
Ao romper do dia,reuniu-se o conselho dos anciãos do povo,os príncipes dos sacerdotes e os escribas. Levaram-n’O ao seu tribunal e disseram-Lhe: «Diz-nos se Tu és o Messias». Jesus respondeu-lhes: «Se Eu vos disser, não acreditareis e, se fizer alguma pergunta, não respondereis. Mas o Filho do homem sentar-Se-á doravante à direita do poder de Deus». Disseram todos: «Tu és então o Filho de Deus?» Jesus respondeu-lhes: «Vós mesmos dizeis que Eu sou». Então exclamaram: «Que necessidade temos ainda de testemunhas?Nós próprios o ouvimos da sua boca».
Levantaram-se todos e levaram Jesus a Pilatos. Começaram a acusá-l’O, dizendo: «Encontrámos este homem a sublevar o nosso povo, a impedir que se pagasse o tributo a César e dizendo ser o Messias-Rei». Pilatos perguntou-Lhe: «Tu és o Rei dos judeus?» Jesus respondeu-lhe: «Tu o dizes». Pilatos disse aos príncipes dos sacerdotes e à multidão: «Não encontro nada de culpável neste homem». Mas eles insistiam: «Amotina o povo, ensinando por toda a Judeia,desde a Galileia, onde começou, até aqui». Ao ouvir isto, Pilatos perguntou se o homem era galileu; e, ao saber que era da jurisdição de Herodes, enviou-O a Herodes, que também estava nesses dias em Jerusalém. Ao ver Jesus, Herodes ficou muito satisfeito. Havia bastante tempo que O queria ver,pelo que ouvia dizer d’Ele, e esperava que fizesse algum milagre na sua presença. Fez-Lhe muitas perguntas, mas Ele nada respondeu. Os príncipes dos sacerdotes e os escribas que lá estavam acusavam-n’O com insistência. Herodes, com os seus oficiais, tratou-O com desprezo e, por troça, mandou-O cobrir com um manto magnífico e remeteu-O a Pilatos. Herodes e Pilatos, que eram inimigos, ficaram amigos nesse dia. Pilatos convocou os príncipes dos sacerdotes, os chefes e o povo, e disse-lhes: «Trouxestes este homem à minha presença como agitador do povo.Interroguei-O diante de vós e não encontrei n’Ele nenhum dos crimes de que O acusais. Herodes também não, uma vez que no-l’O mandou de novo. Como vedes, não praticou nada que mereça a morte. Vou, portanto, soltá-l’O, depois de O mandar castigar».
Pilatos tinha obrigação de lhes soltar um preso por ocasião da festa. E todos se puseram a gritar: «Mata Esse e solta-nos Barrabás». Barrabás tinha sido metido na cadeia por causa de uma insurreição desencadeada na cidade e por assassínio. De novo Pilatos lhes dirigiu a palavra, querendo libertar Jesus.Mas eles gritavam: «Crucifica-O! Crucifica-O!»
Pilatos falou-lhes pela terceira vez: Mas que mal fez este homem? Não encontrei n’Ele nenhum motivo de morte.Por isso vou soltá-l’O, depois de O mandar castigar».
Mas eles continuavam a gritar, pedindo que fosse crucificado, e os seus clamores aumentavam de violência. Então Pilatos decidiu fazer o que eles pediam:soltou aquele que fora metido na cadeia por insurreição e assassínio ,como eles reclamavam, e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam.
Quando o conduziam, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para a levar atrás de Jesus. Seguia-O grande multidão de povo e mulheres que batiam no peito e se lamentavam, chorando por Ele. Mas Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes: «Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim; chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos; pois dias virão em que se dirá:‘Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram’.Começarão a dizer aos montes: ‘Caí sobre nós’; e ás colinas: ‘Cobri-nos’. Porque, se tratam assim a madeira verde, que acontecerá à seca?».
Levavam ainda dois malfeitores para serem executados com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, crucificaram-n’O a Ele e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.
Jesus dizia:J«Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem».
Depois deitaram sortes,para repartirem entre si as vestes de Jesus. O povo permanecia ali a observar. Por sua vez, os chefes zombavam e diziam: «Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo,se é o Messias de Deus, o Eleito».
Também os soldados troçavam d’Ele; aproximando-se para Lhe oferecerem vinagre, diziam: «Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo».
Por cima d’Ele havia um letreiro:«Este é o rei dos judeus».
Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-O, dizendo: «Não és Tu o Messias?Salva-Te a Ti mesmo e a nós também». Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: «Não temes a Deus,tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo das nossas más acções. Mas Ele nada praticou de condenável».
E acrescentou: «Jesus, lembra-Te de mim,quando vieres com a tua realeza». Jesus respondeu-lhe: «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso».
Era já quase meio-dia,quando as trevas cobriram toda a terra, até às três horas da tarde, porque o sol se tinha eclipsado. O véu do templo rasgou-se ao meio. E Jesus exclamou com voz forte: «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito». Dito isto, expirou.
Vendo o que sucedera, o centurião deu glória a Deus, dizendo: «Realmente este homem era justo». E toda a multidão que tinha assistido àquele espectáculo, ao ver o que se passava, regressava batendo no peito.
Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que O acompanhavam desde a Galileia, mantinham-se à distância, observando estas coisas.
Havia um homem chamado José, da cidade de Arimateia, que era pessoa recta e justa e esperava o reino de Deus. Era membro do Sinédrio, mas não tinha concordado com a decisão e o proceder dos outros. Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus.
E depois de o ter descido da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado. Era o dia da Preparação e começavam a aparecer as luzes do sábado.Entretanto, as mulheres que tinham vindo com Jesus da Galileia acompanharam José e observaram o sepulcro e a maneira como fora depositado o corpo de Jesus.
No regresso, prepararam aromas e perfumes. E no sábado guardaram o descanso, conforme o preceito.
Lc 22,14-23,56


Jesus Cristo morreu para nos salvar.
Sejamos agradecidos e peçamos perdão pelas nossas culpas e demos Graças a Deus.
Nós Vos Louvamos e Bendizemos Jesus


PAZ E BEM
Páscoa Feliz


3 de abril de 2007

Retiro VOC - Espiritualidade Franciscana (Como tudo começou...)


Francisco nasceu em 1181/1182 em Assis- Itália, foi batizado com o nome de Giovanni di Pietri, mas o seu nome foi mudado pouco tempo depois para Francisco, pois o seu pai Petri di Bernardone era comerciante e viajava muito a França, mudou o nome do filho em homenagem ao local que fazia bons negócios e á sua esposa que era francesa (Francisco significa "O francês"). Em 1198 houve um conflito em Assis, entre a nobreza e os comerciantes. Os nobres refugiam-se na Perusa uma pequena cidade próxima de Assis, onde Francisco ficou preso por um ano até ao ano de 1204. Ao voltar para Assis, Francisco, doente, começa a sua conversão gradual, dedica-se a dar esmolas e oferece até as suas roupas aos pobres, tem visões e começa a desprezar o dinheiro e as coisas mundanas. Até que ele se encontra com um leproso, dá-lhe esmola e um beijo, e este acontecimento marcou tanto a vida dele que, dos muitos factos ocorridos na sua vida, este foi o primeiro que entrou no seu Testamento, "pois o que antes era amargo converteu-se em doçura da alma e do corpo". Outros encontros afirmaram ainda mais a vocação de São Francisco. Nas ruínas da da Igreja de São Damião, nas redondenzas de Assis recebeu do Cristo Crucificado o mandato de restaurar a Sua Igreja. Obediente ao mandato, São Francisco pôs-se logo a trabalhar. Reconstruiu três pequenas Igrejas abandonadas: a de São Damião, a de Santa Maria dos Anjos e a de São Pedro.

Seu pai, envergonhado do novo género de vida adoptado por Francisco, queixou-se ao bispo de Assis da prodigalidade do filho e, diante do prelado, pediu a Francisco que lhe devolvesse o dinheiro gasto com os pobres. A resposta foi a renúncia à vultosa herança: despindo, ali, as suas vestes, Francisco exclamou: "... doravante não direi mais pai Bernardone, mas Pai Nosso que estais no Céu..." A partir desse momento passa a viver na pobreza, e inicia a Ordem Franciscana, cresce o número de companheiros, em 1209 já são 12. Cria uma regra muito breve e singela, que o papa Inocêncio III aprova em 1210, e cujas directrizes principais eram Pobreza e Humildade, surge assim a Fraternidade dos Irmãos Menores, a Primeira Ordem.


Olá a todos os visitantes do Blog. Estive num retiro espiritual em Fátima com a orientação da Equipa VOC (Fraternidade dos Irmãozinhos de S. Francisco de Assis e Congregação das Irmãs Oblatas do Divino Coração) a quem aproveito para dar os parabéns pela excelente organização.

Aproveito também para deixar os meus cumprimentos a todas as pessoas que participaram neste retiro. Saibam meus Amigos, que estarão para sempre no meu coração.

Para falar do Retiro propriamente dito, começo por postar (novamente =) ) esta linda história de vida. Acho que não preciso dizer mais nada. A História fala por Si.

PAZ E BEM

Páscoa Feliz

 

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