19 de novembro de 2006

Aprender a Amar: tão simples.. mas tão difícil!

Se posso dizer a outrem, "Amo-te", devo ser capaz de dizer: "Amo-te em todos, através de ti amo o mundo, amo-me a mim mesmo em ti"

Erich Fromm in A Arte de Amar

Será por isto que dizemos tão poucas vezes que amamos alguém? Porque não conseguimos ver no outro aquilo que não vemos em nós próprios? Ou será por não encontrarmos pontos de simbiose com o outro? Por que será que, no caso do amor erótico, há quem espere e desespere pela pessoa adequada para dizer algo que é tão comummente banalizado? Será por não querer banalizar um sentimento tão sublime, ou pelo simples medo de transcender aquilo que realmente sentimos? Será por não querermos "enganar" o outro(a) ou porque temos medo de chegar ao fim dos dias tendo amado muitos(as), mas não tendo amado nenhum(a)?

Somos frequentemente fonte e destino de ideias como "É fácil beijar, difícil é sentir." ou "Há palavras que se dizem no silêncio de um olhar." ou ainda aquelas frases feitas que se aplicam a todas as áreas da vida: "Se não tentares, não saberás." ... Por quais destas ideias nos deixamos dominar? E porquê? E será que não resguardamos os nossos medos por trás de teorias falíveis que tentamos aceitar?


...................................................... Dava uma boa dissertação!..........................................................

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